Justiça concede liberdade à mãe de Joaquim
Natália Mingoni Ponte e o marido são suspeitos da morte do menino
Natália (foto) está presa na Cadeia Feminina de Franca
Reprodução/Facebook
O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) concedeu, na tarde desta terça-feira (10), habeas corpus
a Natália Mingoni Ponte, mãe do menino Joaquim, encontrado morto no dia
10 de novembro em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Natália e o
padrasto da criança, Guilherme Longo, são suspeitos do crime.
Mesmo sem representar a mãe de Joaquim, o advogado Francisco Angelo
Carbone Sobrinho entrou com o pedido no Tribunal de Justiça na
sexta-feira (6). Nesta tarde, o desembargador Péricles Piza, da 1ª
Câmara Criminal decidiu que a suspeita deverá ser solta.
"Nada de concreto aponta para a manutenção da custódia, a demonstrar
que solta a paciente poderia prejudicar o curso regular das
investigações em andamento", argumentou Piza no despacho.
O desembargador ainda discordou de uma alegação da Polícia Civil, ao
pedir a prorrogação da prisão, de que para a segurança de Natália, seria
melhor que ela ficasse na cadeia.
"Ora, é certo que manter a integridade física da paciente não configura
motivação idônea para mantê-la encarcerada, privada de sua liberdade de
locomoção. De outro lado, trata-se de paciente primária e sem
antecedentes, possuindo, ainda, outro filho menor, com quatro meses de
idade, que presumivelmente necessita de seus cuidados", conclui o
relator do pedido.
Ontem, a 2ª Vara do Júri e das Execuções Criminais de Ribeirão Preto decidiu pela prorrogação da prisão temporária do casal por mais 30 dias. Natália está presa na Cadeia Feminina de Franca e Guilherme Longo na Delegacia Seccional de Barretos.
MSB
Fonte - R7
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