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Sumário
Descontentamento com a Presidenta Dilma
Rousseff e o Ministro da Defesa, Celso Amorim, diante do descaso
governamental à demanda por reajuste dos soldos e benefícios auferidos
pela classe militar.
O SR. JAIR BOLSONARO (Bloco/PP-RJ. Sem revisão do orador.) - Sra. Presidente, queria elogiar a Dilma Rousseff e o Ministro Celso Amorim.
Eu estou muito comovido, porque, na semana passada, Celso Amorim esteve aqui na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional para tratar, entre outros assuntos, da nossa remuneração e das pensões. E ele já reajustou - olhe só, cabo Luiz Carlos Hauly! - em 35% a etapa de alimentação do soldado, que passou de 4,77 reais para 6,40 reais, para o soldado tomar café, almoçar, jantar, e, em grande parte, para, quando parar o serviço, tomar um lanchinho à noite. É muita grana!
Eu espero, Celso Amorim e Dilma Rousseff, que V.Exas. não reajustem no mesmo percentual o salário-família, porque o salário-família dos militares, que está em 0,16 reais, vai passar para 0,21 reais. Assim o Brasil quebra! Assim o Brasil quebra.
Mas, na semana passada, eu não questionei o Ministro sobre salário por quê? Porque, em 2006, a Defesa criou, via portaria, um Grupo de Trabalho, para discutir e apresentar sugestões sobre soldos e pensões.
E, olha só, em 2013, por portaria, esse grupo de trabalho foi extinto, e não chegou a nenhuma conclusão, não apresentou nenhum relatório de nada. Eu só posso entender que os militares estão muito bem. Até porque 240 capitães e tenentes pediram demissão, no ano passado, e - mais ou menos, eu não tenho o número certo - uns 700 sargentos foram pelo mesmo caminho. Realmente, a Defesa está fazendo um excelente trabalho com o Embaixador Celso Amorim.
O recruta brasileiro, que é o filho do pobre, do miserável, porque o nosso filho não presta serviço militar obrigatório, continua ganhando 588 reais por mês. E o salário mínimo está em 724. E a Defesa não fala nada.
Temos uma medida provisória - olha só, Medida provisória, povo brasileiro -, de 2000, que até hoje não foi votada. Se fosse uma MP sobre qualquer outro setor da sociedade - MP, TCU, Congresso - teria sido votada e aprovada; não estaria da forma como está lá. São 14 anos sem votar a medida provisória.
E - não se fala mais - o valor do auxílio-invalidez está congelado pelo Governo Federal. O pessoal que está doente, que morra logo.
Então, concluindo, Sr. Presidente, é uma vergonha descarada como Dilma Rousseff, essa guerrilheira torturada de araque, e o seu Ministro Celso Amorim tratam os militares das Forças Armadas.
Obrigado, Sra. Presidente!
A SRA. PRESIDENTA (Jô Moraes) - Obrigada.
Eu estou muito comovido, porque, na semana passada, Celso Amorim esteve aqui na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional para tratar, entre outros assuntos, da nossa remuneração e das pensões. E ele já reajustou - olhe só, cabo Luiz Carlos Hauly! - em 35% a etapa de alimentação do soldado, que passou de 4,77 reais para 6,40 reais, para o soldado tomar café, almoçar, jantar, e, em grande parte, para, quando parar o serviço, tomar um lanchinho à noite. É muita grana!
Eu espero, Celso Amorim e Dilma Rousseff, que V.Exas. não reajustem no mesmo percentual o salário-família, porque o salário-família dos militares, que está em 0,16 reais, vai passar para 0,21 reais. Assim o Brasil quebra! Assim o Brasil quebra.
Mas, na semana passada, eu não questionei o Ministro sobre salário por quê? Porque, em 2006, a Defesa criou, via portaria, um Grupo de Trabalho, para discutir e apresentar sugestões sobre soldos e pensões.
E, olha só, em 2013, por portaria, esse grupo de trabalho foi extinto, e não chegou a nenhuma conclusão, não apresentou nenhum relatório de nada. Eu só posso entender que os militares estão muito bem. Até porque 240 capitães e tenentes pediram demissão, no ano passado, e - mais ou menos, eu não tenho o número certo - uns 700 sargentos foram pelo mesmo caminho. Realmente, a Defesa está fazendo um excelente trabalho com o Embaixador Celso Amorim.
O recruta brasileiro, que é o filho do pobre, do miserável, porque o nosso filho não presta serviço militar obrigatório, continua ganhando 588 reais por mês. E o salário mínimo está em 724. E a Defesa não fala nada.
Temos uma medida provisória - olha só, Medida provisória, povo brasileiro -, de 2000, que até hoje não foi votada. Se fosse uma MP sobre qualquer outro setor da sociedade - MP, TCU, Congresso - teria sido votada e aprovada; não estaria da forma como está lá. São 14 anos sem votar a medida provisória.
E - não se fala mais - o valor do auxílio-invalidez está congelado pelo Governo Federal. O pessoal que está doente, que morra logo.
Então, concluindo, Sr. Presidente, é uma vergonha descarada como Dilma Rousseff, essa guerrilheira torturada de araque, e o seu Ministro Celso Amorim tratam os militares das Forças Armadas.
Obrigado, Sra. Presidente!
A SRA. PRESIDENTA (Jô Moraes) - Obrigada.
Fonte: http://www.camara.gov.br
Como diz o Boris Casoy: "ISSO É UMA VERGONHA" - MSB
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